domingo, 31 de março de 2013

Definições de qualidade e qualidade de produto

     Com o renascimento da indústria japonesa em 1970, o conceito de qualidade surge de maneira bastante acentuada, o que faz com que os fabricantes de veículos japoneses se tornem extremamente competitivos no mercado, criando dificuldades de vendas para os demais fabricantes mundiais. Isso se deu devido ao desenvolvimento de excelentes projetos aliado a um alto e consistente nível de qualidade, preços competitivos e serviços pós-venda, o que proporcionou ao Japão uma considerável vantagem competitiva.
 
     DEFINIÇÕES DE QUALIDADE

     Existem várias definições de qualidade. Serão apresentadas a seguir as cinco definições consideradas relevantes.
  • Definição transcedental: relaciona a qualidade a padrões elevadíssimos, universalmente reconhecidos, que vão além das expectativas dos clientes.
  • Definição focada no produto: a qualidade é constituída de variáveis e atributos que podem ser medidos e controlados, ou seja, os produtos de uma mesma família tem que apresentar as mesmas características, não podendo haver diferenciação entre eles.
  • Definição focada no usuário: a qualidade é a adequação ao uso, mas existe uma grande dificuldade na conceituação de termos como uso, satisfação, durabilidade, pois o uso de determinado produto pode satisfazer todas as necessidades de um consumidor, mas de outro não.
  • Definição focada na fabricação: qualidade é a adequação às normas e especificações. Todos os processos apresentam procedimentos que precisam ser seguidos para manter a qualidade do produto. Portanto, todos os padrões e normas deverão ser mantidos.
  • Definição focada no valor: a qualidade é uma questão de o produto ser adequado com relação ao uso e ao preço, onde podemos relacionar este aspecto à pessoas que preferem adquirir um produto de menor valor (mas que atenda suas necessidades), ao invés de um produto com um custo maior, de marca reconhecida, mas que também apresenta características que atenderiam suas necessidades. O fato de preferirem produtos de baixo custo acontece ou porque satisfazem suas necessidades da mesma forma que o de valor maior, ou porque não tem condições de adquiri-los ou até mesmo não conhecem os produtos de custos maiores e marcas renomadas.

 
     ELEMENTOS DA QUALIDADE DE UM PRODUTO
 
     A qualidade de um produto deve apresentar oito elementos:
  • Características operacionais principais: todo produto deve apresentar bom desempenho relacionado às suas características. Por exemplo, um relógio deve marcar horas corretamente.
  • Características operacionais adicionais: complementam o produto, tornando-o mais atrativo ou facilitando sua utilização. Por exemplo, televisor que proporciona acesso a internet.
  • Confiabilidade: confiabilidade é a probabilidade de o produto não apresentar falhas durante um determinado período de tempo. Por exemplo, um produto que oferece garantia de 2 anos, durante este período não poderá apresentar falhas, senão perderá sua confiabilidade.
  • Conformidade: é a adequação às normas e especificações definidas na elaboração do projeto. É medida pela quantidade de defeitos que o processo de produção apresenta.
  • Durabilidade: está relacionada com o tempo de duração do produto até a sua deterioração física. A confiabilidade e a durabilidade estão bem próximas, mas não são sinônimos. Por exemplo, a durabilidade tem relação com a vida útil do produto, sua estimativa de duração. Já a confiabilidade está relacionada a um determinado período de tempo que o produto não poderá apresentar defeitos (por exemplo, a garantia oferecida pelo fabricante).
  • Assistência técnica: está relacionada a maneira de como o cliente e o produto são tratados no momento de um reparo. Idas regulares a uma assistência técnica, preços altos cobrados pelo conserto, mau atendimento, são fatores negativos que refletem na imagem do produto.
  • Estética: o produto deverá ser bonito (bem apresentável) e ao mesmo tempo apresentar qualidade. 
  • Qualidade percebida: está associada ao lançamento de novos produtos que terão associados a eles sua marca. Por exemplo, se uma conhecida marca de eletrodomésticos lançar um celular no mercado, os clientes associarão ao celular sua marca, ou seja, se o eletrodoméstico apresenta qualidade, o celular será confiável porque aquela marca é reconhecida pela qualidade apresentada.
     Existem diversas outras definições de qualidade e qualidade de produto, mas o importante observar aqui é que a qualidade é essencial, uma vez que atualmente não é possível sobreviver no mercado sem ela. E a cada dia as empresas procuram oferecer produtos de qualidade e a custos menores. E isso se dá devido ao fato dos consumidores estarem muito mais exigentes, o que gera uma grande corrida para a excelência da qualidade.
 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Relação Chefe x Funcionário: 5 dicas para não perder o rumo

 
     Encontrar a dose certa em qualquer relacionamento é sempre desafiador. Mesmo em nossas vidas particulares, às vezes é complicado encontrar o equilíbrio para manter uma amizade sadia e duradoura. Saber ouvir, se portar, dialogar e respeitar a opinião do próximo são algumas das recomendações mais ouvidas entre os especialistas. Mas e quando o assunto é o ambiente de trabalho, valem as mesmas regras? Em um ambiente onde qualquer excesso na convivência entre superior e subordinado poderá ser entendido como bajulação ou favorecimento, o que fazer para quebrar esse tabu que cria barreiras em um relacionamento que pode ser muito saudável, amistoso e até produtivo para os dois profissionais?
 
     Para interagir com o chefe, ou o funcionário, sem ser visto como “puxa-saco” ou como um gestor sem poder de liderança, preparamos algumas dicas simples, mas importantes que farão toda a diferença na melhoria do clima organizacional da empresa onde você atua.
 
     Dê fim aos exageros: Se você for amigo demais, poderá fazer com que o grupo não o visualize como chefe, perdendo a referência de quem é quem, ou melhor, de quem tem poder para decidir o que. Já se você se mostrar autoritário demais, poderá colocar diante de seus funcionários uma grande barreira, mantendo-os sempre distantes de você. Nada em excesso é positivo. O segredo para atingir uma equipe unida, ativa, motivada e interessada pelo trabalho é exatamente o equilíbrio.
 
     Não se isole: Na tentativa de não parecer bajulador, não se isole. Compartilhar com a equipe e com o superior imediato suas ideias e iniciativas para aumentar os resultados da equipe só aumentará sua credibilidade. Além disso, mostrará seu interesse pelo bem do grupo. Dividir sucessos diários e dificuldades também ajuda a melhorar o desempenho e permite que o superior tenha mais liberdade em lhe dar feedbacks.
 
     Respeito e medo são coisas diferentes: Construir uma imagem temida é muito diferente de ser respeitado. O medo coloca barreiras e impede um bom relacionamento. Por outro lado, conquistar a simpatia da equipe gerará respeito, e o respeito beneficiará a sua relação com ela. Quando a equipe se sente segura para dialogar, problemas são compartilhados com maior agilidade e podem ser contornados com maior rapidez. Deixe a figura do chefe estressado e carrancudo para o cinema. Há pesquisas que apontam que um dos principais motivadores de boas performances dos colaboradores é a qualidade do relacionamento com o líder imediato.
 
     Respeite para ser respeitado: Respeite seu superior, mas não se submeta prontamente a todas as suas orientações quando encontrar uma melhor solução. Respeitosamente, apresente sua opinião e espere que ele avalie se a opção não é mais interessante. É completamente possível interagir com o chefe sem ser visto como “puxa-saco”. Isso ocorre a partir do momento em que se coloca a marca pessoal nos trabalhos realizados, conquistando resultados concretos e significativos.
 
     Divida a responsabilidade: Adote junto à equipe um relacionamento de companheirismo. Abrace os compromissos de sua equipe, já que você também faz parte dela. Isso não só ajuda a aumentar o respeito da equipe pelo líder, como também retém talentos no meio do processo. Segundo pesquisa do Instituto Gallup, mais de dois terços das pessoas se demitem dos chefes, e não das empresas. E quando o chefe é fiel à equipe, o sentimento e a dedicação são mútuos.
 
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