sábado, 29 de janeiro de 2011

Onde encontrar vitaminas e minerais que fortalecem seu sistema imunológico?



     É comum algumas pessoas sentirem-se cansadas e sem vontade para cumprir suas tarefas. Uma alimentação que reforce o sistema imunológico pode ajudar na disposição, por isso é essencial que ela seja variada, à base de frutas, legumes, peixes, grãos e cereais integrais.


     As vitaminas A, C, E e minerais como o zinco e o cobre são importantíssimos para manter ou fortalecer nosso sistema de defesa

     Fontes desses Nutrientes:

     - Vitamina A

     Fígado, Abóbora, Cenoura, Espinafre, Melão, Mamão e Ovos

     - Vitamina C

     Goiaba, Laranja, Limão, Kiwi, Acerola, Pimentão, Caju, Bergamota e Morango

     - Vitamina E

     Nozes, Amêndoas, Castanha do Brasil, Amendoim, Avelãs, Abacate e Batata Doce

     - Zinco

     Carnes, Frutos do Mar, Cereais Integrais, Feijão e Leite

     - Cobre

     Grão integrais, frutos do mar, curry e fígado

     - Licopeno

     Tomate, goiaba e melancia


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Será mesmo que você é substituível?



     Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

     Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:

     "ninguém é insubstituível".

     A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

     De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

     - Alguma pergunta?

     - Tenho sim. E Beethoven?

     - Como? - o encara o gestor confuso.

    - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

     Silêncio. O funcionário fala então:

     Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

     Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

     Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?

     Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

     Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.

     Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...

     O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

     Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

     Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

     Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:

     "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

     Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso e contribuir o máximo possível".




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Quadros da NR 4



MODO DE PREENCHIMENTO DOS QUADROS III, IV, V E VI DA NR-4
MAPA DE AVALIAÇÃO ANUAL DE ACIDENTES DE TRABALHO, DOENÇAS OCUPACIONAIS E AGENTES DE INSALUBRIDADES

1. ACIDENTES COM VÍTIMA - Quadro III

SETOR = relacionar todos os setores da empresa. Ex.: escritório (10), oficina (150) etc.
Obs.: a soma do total de empregados dos setores deve ser lançada no campo TOTAL DO ESTABELECIMENTO.

Nº ABSOLUTO = número de empregados acidentados com ou sem afastamento (excluir os acidentes de trajeto).

Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO ≤ 15 DIAS = afastamentos iguais ou inferiores a 15 dias.
Nota: Considera-se afastamento a ausência por jornada integral de trabalho.

Nº ABSOLUTO C/ AFASTAMENTO > 15 DIAS = afastamento superior a 15 dias.

Nº ABSOLUTO SEM AFASTAMENTO = número de empregados que retornaram ao serviço no mesmo dia ou no dia seguinte ao do afastamento (perda parcial da jornada de trabalho).

ÍNDICE RELATIVO / TOTAL DE EMPREGADOS = resultado da divisão do número de acidentes pelo número total de empregados do estabelecimento, multiplicado por cem.

Fórmula:
Ind. Rel./ Total Empr. = nº acidentes X 100
nº empregados

DIAS / HOMEM PERDIDOS = resultado obtido da divisão do total de horas não trabalhadas por empregados acidentados pelo número de horas correspondentes à jornada normal de trabalho da empresa.

Fórmula:
Total de horas não trabalhadas pelos empregados acidentados
Jornada normal de trabalho da empresa

Obs.: para facilidade de cálculo, substitua a jornada diária normal pelo seu valor equivalente em número decimal.

TAXA DE FREQÜÊNCIA = aplicar a seguinte fórmula:

Fórmula:
Taxa de Freqüência = N X 1.000.000
H

N = número de acidentes com lesão ou número absoluto do quadro;
H = homens / hora de exposição ao risco (número de empregados X jornada normal de trabalho da empresa X número de dias úteis do ano (variável))
1.000.000 = constante da fórmula.

ÓBITOS = mencionar o respectivo número.

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE = divisão do número de dias / homem perdidos pelo número de acidentes com lesão, ou número absoluto do quadro.

Fórmula:
                 Nº de dias / homem perdidos                  
Nº de acidentes c/ lesão ou nº absoluto do quadro

2. DOENÇA OCUPACIONAL – Quadro IV

Preencher no caso de doenças profissionais adquiridas pelo exercício da atividade.

TIPO DE DOENÇA = denominação da doença

NÚMERO ABSOLUTO DE CASOS = quantidade de empregados acometidos.

SETORES DE ATIVIDADE DOS PORTADORES = local de ocorrência . Ex.: oficina, laboratório etc.

NÚMERO RELATIVO E CASOS (%TOTAL EMPREGADOS) = estabelecer a relação proporcional entre o total de empregados e o número de casos de incidência da moléstia.
Por regra de três simples, tem-se:

A ___está para_____ 100%, assim como:
B ___está para_____ X

Logo:

=> X = B . 100% , onde:
A
A = nº total de empregados
B = nº absoluto de casos

NÚMERO DE ÓBITOS = quando ocasionado pela doença.

Nº TRABALHADORES TRANSFERIDOS PARA OUTRO SETOR = empregados transferidos para outras seções, por motivo de saúde

Nº DE TRABALHADORES DEFINITIVAMENTE INCAPACITADOS = empregados aposentados por invalidez causada pela doença.

3. INSALUBRIDADE – Quadro V

Identificação de agentes insalubres

SETOR = local onde existe o agente.

AGENTES IDENTIFICADOS = causadores da insalubridade. Menciona-se os agentes Químicos ou Físicos, tais como ruído, chumbo, calor, frio etc.

INTENSIDADE OU CONCENTRAÇÃO = grau de insalubridade: Máximo, Médio ou Mínimo, conforme o caso.

Obs.: se a avaliação puder ser feita por meio de aparelho de medição, colocar o número correspondente à leitura.

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS = número de empregados do setor.

4. ACIDENTES SEM VÍTIMA – Quadro VI

Refere-se à estatística dos acidentes do trabalho na empresa.

SETOR = local de trabalho onde ocorreu o acidente.

Nº DE ACIDENTES = acidentes ocorridos no período.

PERDA MATERIAL AVALIADA = custo total da paralisação provocada pelo acidente, incluindo: pagamento ao empregado (até 15 dias), reparo de máquina (se houve quebra), prejuízos causados à produção pela paralisação.

Inserir número inteiro que represente em milhares de reais (R$) o valor avaliado. Despreza-se a fração de milhar, se houver.

ACID. SEM VÍTIMA = demonstrar em forma de fração ordinária, com o número de empregados

ACID. COM VÍTIMA acidentados sem afastamento do trabalho sobre o número de empregados acidentados com afastamento.

TOTAL DO ESTABELECIMENTO = número total de empregados.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

21 ações para você fazer a sua parte



1. Evite luzes ou equipamentos ligados quando não necessário.

2. Desligue os equipamentos da tomada, ao invés de desligar apenas no comando. Os aparelhos em modo stand-by continuam consumindo energia.

3. Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta de consumo de energia e o selo do PROCEL e escolha aquele que consome menos energia.

4. Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas. Dão a mesma luz, mas poupam 80% da energia elétrica utilizada, e ainda duram mais.

5. Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada. Programe para que se desligue sozinha.

6. Reduza o tempo no banho - poupa água e ajuda a diminuir o consumo de energia.

7. Verifique as borrachas de vedação da geladeira e do forno – coloque uma folha de papel entre a borracha e a porta: se a folha ficar solta, a porta não está fechando de forma eficiente.

8. Na máquina de lavar roupa, evite a pré-lavagem, exceto quando a roupa está muito suja.

9. Ligue a máquina de lavar roupa e louça apenas com carga máxima: poupa água, energia e tempo.

10. Programe as definições do seu computador para ele se desligar automaticamente (hibernar) após um tempo sem ser utilizado.

11. Procure utilizar os transportes coletivos. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé ou de bicicleta.

12. Se for comprar um carro, escolha um modelo eficiente no consumo de combustível. Dê preferência aos modelos flex e utilize álcool sempre que possível. A quantidade de CO2 emitida pela queima do álcool pode ser considerada compensada pela fixada nas plantações de cana de açúcar.

13. Reduza a quantidade de sacolas plásticas nas suas compras, utilizando sacola de pano ou caixas plásticas reutilizáveis para compras maiores. Recuse embalagens em excesso.

14. Separe os resíduos orgânicos dos recicláveis (plásticos, vidros, latas, papéis), e os encaminhe para a reciclagem. Se tiver espaço no quintal construa uma composteira para produzir adubo com o lixo orgânico.

15. Compre móveis de madeira e madeira para construção certificadas para garantir que você não está contribuindo com o desmatamento da Amazônia.

16. Pressione o governo para que o cumprimento de políticas públicas que promovam a mitigação (diminuição das causas) e a adaptação aos impactos irreversíveis às mudanças climáticas nos diferentes setores, como energia, transporte, florestas, saneamento, produção agrícola e pecuária.

17. Reduza seu consumo de carne e de produtos de origem animal, pois a produção de qualquer tipo de carne tem muito mais impacto sobre o meio ambiente que a produção de vegetais. Se você ainda não parou de comer carne, pressione os supermercados que freqüenta para que exijam dos seus fornecedores um sistema de rastreamento que garanta que a carne que compramos não venha de área de desmatamento na Amazônia Legal.

18. Solicite aos supermercados, restaurantes e fornecedores de alimentos e insumos domésticos que disponibilizem produtos orgânicos ou com certificação de origem ou qualidade de gestão ambiental.

19. Exija desses supermercados a informação sobre a qualidade ambiental dos produtos.

20. Pressione as empresas de produtos eletroeletrônicos das marcas que você consome por produtos mais eficientes no consumo de energia e por informação sobre a eficiência energéticas dos produtos.

21. Pressione as empresas das marcas que você consome para que criem alternativas para que nós consumidores possamos mudar de forma mais significativa nossos hábitos de consumo.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por que inspecionar ferramentas e equipamentos?




     Os pequenos e grandes acidentes geralmente acontecem da mesma maneira. Os eventos que acabam em acidentes são os mesmos, porém os resultados são bastante diferentes.

     Suponhamos, por exemplo, que um martelo esteja frouxo no cabo. Um dia um trabalhador tenta usá-lo, batendo em um objeto em cima da bancada. A cabeça do martelo salta longe, batendo em uma parede de concreto, caindo ao chão, não ferindo ninguém e não causando qualquer dano à propriedade.

     Porém, em outra ocasião, quando a cabeça do martelo sai do cabo, ela vai de encontro à outra pessoa que estava passando por perto, ferindo-a seriamente. As circunstâncias foram às mesmas em ambos os casos, mas os resultados foram diferentes.

     O que é desagradável nesta história é que nunca sabemos quando a cabeça frouxa vai sair do cabo e ferir alguém. Assim, a importância da inspeção regular de ferramentas e equipamentos se toma evidente.

     Uma inspeção regular significa que você verificou uma ferramenta ou um equipamento antes de usá-lo.

      A inspeção de ferramentas é uma parte programada de cada tarefa. É tão indispensável para o trabalho a ser feito quanto a sua habilidade e qualificação para executá-lo. A verificação se as ferramentas e equipamentos
estão em ordem é o primeiro passo não apenas para uma operação segura,
mas também para uma operação eficiente.

     Quantas vezes você ouviu alguém dizer que um melhor trabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentos melhores fossem disponíveis? Ou se as ferramentas e equipamentos estivessem em melhores condições?

     Talvez um formão mais afiado tivesse facilitado o encaixe de uma trava numa porta ou talvez uma gota de óleo num mancal pudesse ter evitado uma perda de produção dispendiosa quando o maquinário teve que ser parado. Talvez os produtos não tivessem sido danificados e o guindaste não tivesse apresentado falha - se tivessem sido inspecionados e reparados antes.

     Naturalmente, todos esses exemplos estão relacionados com coisas materiais. Eles aumentam a falta de eficiência, diminuem os padrões de produção e aumentam o custo.

      Um novo mancal, mais umas poucas outras peças de reposição colocarão o maquinário de volta ao trabalho. Os produtos danificados podem ser jogados fora e novos devem ser produzidos.

      Mas quando falamos sobre uma pessoa que foi ferida por causa de uma destas falhas, o quadro muda rapidamente. Nada é mais importante em nossa operação do que evitar que alguém saia ferido. A perda de um olho, de um braço, de uma perna ou de uma vida é exatamente isto - uma perda. Não há peça de reposição que devolva a condição normal.


      Um homem forte e saudável passou anos de sua vida explicando como perdeu um olho devido a sua falta de cuidado.


     Não foi apenas porque não estava usando óculos de segurança - seu formão estava sem corte também.

     
Seu acidente foi como a maioria dos acidentes - poderia ter sido evitado, se ele tivesse apenas inspecionado a ferramenta antes de usá-la e se tivesse pensado em usar os óculos ou proteção facial antes de iniciar o trabalho.


      A eliminação dos “se” é chave para a prevenção de acidentes.


      A responsabilidade por isto cabe a cada indivíduo. A manutenção de ferramentas e do equipamento pode até não ser de sua responsabilidade pessoal, mas a responsabilidade por inspecioná-la é sua.

    
      A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os acidentes e ferimentos causados por equipamento ou ferramenta defeituosa.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Ferramentas manuais




      As ferramentas manuais são utensílios de trabalho que visam facilitar a vida cotidiana e necessitam unicamente da força motriz humana. Graças a elas, podemos realizar tarefas que exigem uma enorme força física e precisão com grande facilidade. Utilizadas normalmente, de forma individual, as ferramentas manuais capacitam o homem a realizar tarefas de uma forma mais segura e eficiente. Antes de iniciar o uso de qualquer ferramenta, a pessoa deve conhecer o trabalho a ser realizado pelo equipamento e possuir as idéias básicas sobre os distintos tipos de ferramentas mais adequadas ao seu uso, evitando ou amenizando dessa forma possíveis riscos de acidentes derivados de sua utilização. Existem hoje no mercado diversos tipos e marcas de ferramentas manuais, específicas para cada ocasião, constituídas dos mais variados tipos de materiais e formas, com o intuito de facilitar a nossa vida.

    
     Quais tipos de ferramentas manuais existem no mercado?

     Existe uma multiplicidade de tipos de ferramentas manuais, onde, as mais comuns podem ser divididas em:
  • Ferramentas de borda afiada: facas, machados, cortadores manuais de barras e hastes, formões, cortadores de vidro...
  • Ferramentas de golpes: martelo de cabeça de ferro/ madeira/ bronze/ plástico, marreta, cinzéis...
  • Ferramentas de torção: chaves de fenda, chaves de boca...
  • Ferramentas de pinçamento: alicates, tenazes, torques...
  • Outros tipos: pulverizadores, expositores manuais, peneiras, saca rolhas, tambores, coletores de pó, kits de ferramentas, entre outros.
     Quais as principais causas de acidente em relação a ferramentas manuais?
 
     Os riscos ao se utilizar ferramentas manuais são bastante altos e se derivam, sobretudo, de golpes e cortes na mão ou em outras partes do corpo. Sua principal causa é a utilização inadequada da ferramenta, manutenção inadequada, produtos de baixa qualidade ou defeituosos, armazenamento e transporte deficiente e falta do uso de luvas ou equipamentos de proteção.
 
 
     Como escolher a ferramenta e como garantir uma utilização de uma forma segura?
 
     A pessoa deve conhecer o trabalho e o tipo de ferramenta para o qual se destina o uso, assim como buscar fornecedores que garantam uma boa qualidade de produto. Após a compra, na hora da utilização da ferramenta, escolha sempre a mais apropriada e revise o seu estado de conservação. Na hora da utilização siga os seguintes procedimentos:
  • Revise as condições dos cabos das ferramentas e seu encaixe em busca de rachaduras no caso de martelos, serras, limas, chaves de fenda.
  • Fique atento ao formato, peso e dimensão adequado do ponto de vista ergonômico.
  • Verifique bocas e braços de ferramentas de aperto como alicates, chaves, entre outros.
  • Não utilize as ferramentas para fins as quais não foram projetadas.
  • Use ferramentas que não soltem faíscas em ambientes com gases inflamáveis.
  • Sempre utilize equipamentos de proteção individual como luvas, óculos de proteção, etc.
  • Verifique ferramentas de corte como facas e tesouras, verificando se estão afiadas.
  • Verifique os dentes de limas, serras e serrotes.
  • Caso o processo envolve equipamentos elétricos, verifique se as ferramentas possuem proteção isolante.
 
     Como devo armazenar as ferramentas?
 
     Não largue as ferramentas em locais de passagem ou no chão, muito menos em lugares altos onde há um risco de cair sobre alguém. Organize as ferramentas, separando-as por tipo, em caixas, painéis ou estantes. Verifique sempre as condições das ferramentas de uso pessoal sempre que guardá-las.
 
 
     Como transportar as ferramentas de uma forma segura?
 
     Utilize caixas, bolsas e cinturões especialmente fabricados para tal. No caso de ferramentas afiadas, utilize bainhas. Ao subir e descer escadas de forma manual utilize-se de bolsas que deixem a mão livre, nunca coloque ferramentas no bolso comum da roupa.
 
 
     Qual o procedimento mais adequado na hora da manutenção das ferramentas?
 
     A forma correta de se fazer a manutenção de ferramentas e reparando os defeitos quando possível, caso contrário, o reparo deve ser realizado, se possível, por um pessoal especializado. Caso não tenha mais como arrumar, o certo é descartá-lo. E, principalmente, nunca faça pessoalmente reparos provisórios. É justamente nestes casos em que ocorrem os acidente.
 
 
 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Os três leões




      Numa determinada floresta havia 3 leões.

     Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

      - Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

      Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

     - É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.

      Mas como descobrir ?

      Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.

      O impasse estava formado.

      De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc. eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:

      - Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

      - Montanha Difícil ? Como assim ?

      - É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

      A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

      O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

      O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

      O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

      Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

      - Eu sei quem deve ser o rei!!! Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa. - A senhora sabe, mas como? todos gritaram para a Águia. - É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

      O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!

      O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!

      O terceiro leão também disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

      - A diferença, - completou a águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

      Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.



      MORAL DA HISTÓRIA: Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo - mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos.
Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance. A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado.

 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ao executar uma instalação elétrica



     Ao executar uma instalação elétrica, ou durante sua manutenção, procure tomar os seguintes cuidados:


- Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível).
- Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado.
- Desconecte os plugues durante a manutenção dos equipamentos.
- Leia sempre as instruções das embalagens dos produtos que serão instalados.
- Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira etc). - Dessa maneira, se a ferramenta que você estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, será menor o risco de choque elétrico.
- Não use jóias ou objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras e correntes, durante a execução de um trabalho de manutenção ou instalação elétrica.
- Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calçados do gênero – eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, conseqüentemente, o risco de choques elétricos.
- Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados.
- Utilize capacete de proteção sempre que for executar serviços em obras onde houver andaimes ou escadas. 


Instalação de chuveiro elétrico


- Chuveiros e torneiras elétricas devem ser aterrados.
- Instale o fio terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante.
- Pequenos choques, fios derretidos e cheiro de queimado são sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente.
- Não mude a chave verão-inverno com o chuveiro ligado.
- Nunca diminua o tamanho da resistência para aquecer mais a água. É possível a substituição do chuveiro por outro mais potente, desde que adequado à fiação existente.
- Não reaproveite resistências queimadas.


Instalação de antenas


- Instale a antena de TV longe da rede elétrica. Se a antena tocar nos fios durante a instalação, há risco de choque elétrico.


Troca de lampadas
- Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar a lâmpada.
- Não toque na parte metálica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo a troca.
- Segure a lâmpada pelo vidro (bulbo). Não exagere na força ao rosqueá-la.
- Use escadas adequadas.


Tomadas e equipamentos


- Coloque protetores nas tomadas.
- Evite colocar campainhas e luminárias perto da cortina.
- Não trabalhe com os pés descalços ao trocar fusíveis elétricos.
- Não passe fios elétricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incêndios.


Instalações elétricas


- Faça periodicamente um exame completo na instalação elétrica, verificando o estado de conservação e limpeza de todos os componentes. Substitua peças defeituosas ou em más condições e verifique o funcionamento dos circuitos.
- Utilize sempre materiais de boa qualidade.
- Acréscimos de carga (instalação de novos equipamentos elétricos) podem causar aquecimento excessivo dos fios condutores e maior consumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incêndios. Certifi que-se de que os cabos e todos os componentes do circuito suportem a nova carga.
- Incêndios em aparelhos elétricos energizados ou em líquidos inflamáveis (óleos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidos com extintores de CO2 (gás carbônico) ou pó químico.
- Incêndios em materiais de fácil combustão, como madeira, pano, papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de água.
- Em ligações bifásicas, o desequilíbrio de fase pode causar queima de fusíveis, aquecimento de fios ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilíbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada (ver item 4.2.5.6 da norma NBR5410).
- As emendas de fios devem ser bem feitas, para evitar que se aqueçam ou se soltem.
- Depois de emendá los, proteja-os com fita isolante própria para fios.
- Evite condutores de má qualidade, pois eles prejudicam a passagem da corrente elétrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolação.
- Confira, na placa de identificação do aparelho ou no manual de instrução a tensão e a potência dos eletrodomésticos a serem instalados. Quanto maior a potência do eletrodoméstico, maior o consumo de energia.
- Fusíveis são dispositivos de proteção contra sobrecarga ou curto-circuito na instalação elétrica. Quando um fusível derreter ou fundir, desligue a chave e troque-o por um novo, de igual amperagem.
- Não substitua fusíveis por moedas, arames, fios de cobre ou qualquer outro objeto inadequado. Isso elimina o principal dispositivo de segurança contra a queima de equipamentos e lâmpadas.
- É recomendada a troca de fusíveis por disjuntores termomagnéticos, que são mais seguros e não precisam de substituição em caso de anormalidade no circuito.
- Não instale interruptor, fusível ou qualquer outro dispositivo no fio neutro.
- A fuga de corrente é semelhante a um vazamento de água: paga-se por uma energia desperdiçada. Ela pode acontecer por causa de emendas malfeitas, fios desencapados ou devido à isolação desgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados. Utilize interruptores diferenciais residuais (DR) para evitar este tipo de problema.
 
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