terça-feira, 22 de junho de 2010

Cuidados com fogos de artifício



Atendimentos nos hospitais da cidade em razão de queimaduras chegam a dobrar nos meses das festas juninas





        Nem só de fogueira, quentão, pipoca, pinhão e bandeirinha se faz uma festa junina. Infelizmente. Com a chegada da comemoração de Santo Antônio, São João e São Pedro, os hospitais também contabilizam números de acidentes nada animadores.

        A maior parte deles é conseqüência do mal uso de fogos de artifício. Esses efeitos bonitos, que alegram as festas de junho e julho, são os principais vilões dos casos de queimaduras de segundo e terceiro grau nesta época, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ).

        De acordo com as estatísticas realizadas em 2005 e 2006, ficou demonstrado que o número de entrada nos hospitais, em razão de queimaduras, chega a dobrar nos dois meses comemorativos.

        O número ainda é grande, por dois motivos. O primeiro é que as pessoas não observam as regras de vendas de fogos, e, vendem para crianças, o que obrigatoriamente só poderia ser manuseado por um adulto. Segundo porque o brasileiro teima em não seguir os manuais, em não ler atentamente o que manda a embalagem. Fogos são relativamente seguros, desde que usados corretamente.

        Segundo o presidente da SBQ, a maior incidência de queimaduras acontece na região dos membros superiores, que ainda podem sofrer outros tipos de lesões, também comuns do uso indevido de fogos: a perda de parte ou de toda a mão.

        Existe outras coisa que preocupa muito. Essa tradição de que em festa junina, deve-se pular fogueira. Depois dos fogos de artifício, essa é a segunda causa das ocorrências.

        Para quem se queimou, a dica do profissional é simples: procure atendimento médico e molhe a parte do corpo que entrou em contato com o fogo. "Existe uma lenda que diz que molhar queimaduras dá bolha. Isso não tem nada a ver. A bolha aparece, se for para aparecer".

        Lembre-se que pó de café, óleo de cozinha, pasta dental e outros agentes que costumam entrar em campo quando o assunto é queimadura, em geral, podem piorar a situação e comprometer o caso.


domingo, 20 de junho de 2010

Proteção de máquinas



        Estimativas indicam que máquinas participam de quase 50% do total de acidentes do trabalho no Brasil. O parque industrial brasileiro vem, anualmente, se renovando e aprimorando tecnologicamente. Mas a situação não é a mesma entre as pequenas e micro-empresas. Muitas delas possuem máquinas muito antigas.

        O problema nem sempre está relacionado à idade dos equipamentos, mas sim ao fato de que as máquinas mais antigas não vinham com dispositivos de segurança como itens de série e muitas vezes eram opcionais (o que na visão contábil pode ser visto como despesa a mais).

        Na grande maioria das máquinas envolvidas em acidentes é constatada a falta de proteções física de suas partes móveis (correias, conexões, volantes, reduções, área de conformação de peças, metálicas ou não, dentre outras).

        Estudos realizados pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), através do Programa Sesi/Senai de Redução de Acidentes no Trabalho (PRAT), constatou que a maior parte das máquinas pode ser protegida adequadamente (proteções físicas), utilizando-se das competências internas de cada empresa, principalmente as do setor metal-mecânico.

        Estas soluções simples podem ser ainda complementadas com recursos sofisticados, como scanner de área, cortina de luz, válvulas de segurança, freios pneumáticos e/ou hidráulicos. No entanto, devem ser considerados, alguns princípios básicos para o projeto e confecção de barreiras físicas de proteção:

        Diálogo: Deve ser a principal característica na concepção de proteção física de uma máquina na empresa. O diálogo é o estabelecido entre o corpo técnico habilitado em segurança do trabalho, profissionais responsáveis pela manutenção, operador da máquina, responsáveis pela produção, como atores principais para "encontrar" a proteção certa para determinada máquina.

        Normas: Devem atender as exigências das Normas Nacionais (NR-12 e NBR's) ou internacionais no caso de ausência para tal.

        Perigos: As proteções não podem provocar perigos recorrentes.

        Confiáveis: Não podem ser facilmente burladas ou colocadas fora de funcionamento.

        Distância: Devem estar afastados, convenientemente, da zona perigosa.

        Produção: A proteção não pode diminuir sensivelmente a produção.

        Dimensionamento: Para garantir inacessibilidade às partes perigosas da máquina, as proteções devem ser adequadamente dimensionadas, evitando acesso por cima, por baixo, pelas laterais, pelos fundos ou através dela. É recomendado que a empresa faça um cronograma de implantação das melhorias, priorizando as máquinas pelo potencial de Perigo.

        Normas que podem ser consultadas para o projeto e proposição de proteções físicas: NR-12, NM 272:2001, NBR NM-ISSO 13852, NBR 14153, NBR 5413, NM 273:2001, NBR13760, NBR 14153, NBR 14154, NBR 14152 dentre outras.




segunda-feira, 14 de junho de 2010

O monge mordido



        Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada . Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

        - Mestre deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

        O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

        - Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Você decide como será seu dia!




Assuma que você é o dono da sua vida e pare de esperar que alguém lhe diga o que fazer


        Hoje, já levantei pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite novamente. Por onde começar? Acertar o conserto no banheiro. Agendar aquela visita ao médico prorrogada há duas semanas. Abrir duas dezenas de e-mails à espera de resposta. Entender os novos procedimentos de organização da empresa. Trabalhar para atingir metas ainda mais ambiciosas. Terei energias para chegar em casa, no fim do dia, e brincar com meus filhos?

        Fiquei cansado antes mesmo de botar o pé para fora da cama. Parei. Respirei lentamente por alguns instantes. Fiquei em silêncio e convenci a mim mesmo: é minha função, e de mais ninguém, escolher que “tipo de dia” eu terei!

        Com você acontece a mesma coisa, esteja certo. Você pode reclamar que está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Pode ficar triste por não ter dinheiro ou se sentir encorajado para administrar as finanças, evitando o desperdício. Pode reclamar da saúde ou dar graças por estar vivo. Pode se queixar dos seus pais por não terem lhe dado tudo o que queria ou pode ser grato por ter nascido.

        Pode reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Pode sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Pode lamentar decepções com amigos ou se entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

        Se as coisas não saem como planejamos, podemos ficar felizes por ter o dia de hoje para recomeçar. Lembre-se: o dia está na sua frente, esperando para ser o que você quiser. Aí está você, o escultor que pode dar forma a tudo isso. Escolha sempre o melhor, nunca o mais fácil. Algumas soluções de hoje vão criar os problemas de amanhã.

        Torço para que, amanhã cedo, você se levante com alegria e celebre a oportunidade que a vida lhe dá para lutar uma vez mais, com energia renovada, por seus sonhos de felicidade e saiba, com sua energia, realizar o que se propõe, mostrando a todos uma incrível disposição para batalhar até o fim.

        Assuma que você é o dono da sua vida e pare de esperar que alguém lhe diga o que fazer. Seja humilde e escute as pessoas, sim, mas tome consciência de que a decisão da sua vida é sua e somente sua!



Roberto Shinyashiki


sábado, 5 de junho de 2010

05 de Junho, dia Mundial do Meio Ambiente



        Hoje é Dia Mundial do Meio Ambiente. Um dia para refletir e debater sobre como estamos cuidando do nosso mundo. E, principalmente, um dia para agir. Mobilize a sua comunidade: dissemine conhecimentos, conscientize, organize um mutirão. Repense seus hábitos: procure viver cada vez mais em maior harmonia com a natureza. Pratique atos simples, mas que fazem a diferença. E siga essas dicas não apenas hoje, mas em todos os outros 364 dias do ano.


        O vídeo abaixo se refere a uma carta “enviada” a nós por um habitante de nosso planeta no ano de 2070. Com o objetivo único de nos fazer repensar nossos próprios atos e os impactos que eles geram ao Meio Ambiente em que vivemos.


 
 
 
Como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente?
 
        O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.
 
 
 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Coleta de resíduos na via pública


Apenas uma pequena quantidade do lixo produzido recebe tratamento adequado, grande parte é jogada nas ruas



        Calcula-se que apenas metade do lixo produzido diariamente no país é coletada. Desta metade, só uma pequena parcela vai para os locais adequados (aterros sanitários, incineradores, usinas de reciclagem e compostagem). Uma outra parte é jogada em rios que abastecem regiões inteiras, ou levada para lixões clandestinos a céu aberto. Nesse cálculo, entra também o lixo jogado nas ruas, aquele que entope bueiros e galerias de águas pluviais, provocando enchentes desastrosas na época das chuvas.

        Nas comunidades carentes, que não têm serviço de coleta, muitas vezes o lixo é lançado nas encostas e nos cursos d’água e, quando chove, a força d’água e o volume do lixo provocam graves desabamentos. Nos grandes centros urbanos esse problema é cada dia mais crítico.

        Uma das atividades realizadas aqui em nossa empresa durante a semana do Meio Ambiente foi à coleta de resíduos na via pública ao entorno do Pólo Petroquímico de Triunfo RS.



          Antes de iniciar a caminhada foi realizado um DDSSMA referente a frase escolhida como símbolo da caminhada: "Você quer um mundo melhor para seus filhos? Então seja uma pessoa melhor para o seu Planeta!".
 
 
 

        A ação teve a participação e o engajamento de representantes de todos os setores da empresa e o importânte apoio da brigada militar de triunfo, em virtude da necessidade de interdição da via durante o recolhimento dos resíduos.



       Sabemos que ações como esta não solucionam o problema ambiental em que nos encontramos, mas temos a certeza de que plantamos uma semente em cada um dos participantes e envolvidos.

"O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor."

Madre Tereza de Cálcuta


quarta-feira, 2 de junho de 2010

O lixo e a Coleta Seletiva



        O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é enorme e vem aumentando intensa e progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes, como por exemplo os 14 milhões de quilos coletados diariamente na Cidade de São Paulo. Os sacos de lixo recolhidos em um apenas um dia, nessa cidade, enfileirados, cobririam os 2.000 km que separam São Paulo - SP e Salvador - BA.

        Na maior parte dos municípios brasileiros (cerca de 76% deles), o lixo é simplesmente jogado no solo, sem qualquer cuidado, formando os lixões, altamente prejudiciais à saúde pública. O lixo acumulado é potencialmente um transmissor de doenças por vias indiretas.



        As conseqüências da disposição inadequada do lixo no meio ambiente são a proliferação de vetores de doenças (como ratos, baratas e micróbios), a contaminação de lençóis subterrâneos e do solo pelo chorume (líquido escuro, altamente tóxico, formado na decomposição dos resíduos orgânicos do lixo) e a poluição do ar, causada pela fumaça proveniente da queima espontânea do lixo exposto.

        Dentro desse quadro, a coleta seletiva de lixo aparece não como a solução final, mas como uma das possibilidades de redução do problema. Nosso lixo é composto por diversos tipos de material, grande parte reaproveitável.

        São centenas de milhares de toneladas de plásticos, vidro, papéis, papelão, latas de alumínio e de aço que poderiam ter destino mais nobre que atulhar os espaços vitais de nosso território, ficando sepultadas para sempre.

        Coleta seletiva consiste na separação de tudo o que pode ser reaproveitado, enviando-se esse material para reciclagem. A coleta seletiva não só contribui para a redução da poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais – matérias-primas, água e energia – e, em alguns casos, pode representar a obtenção de recursos, advindos da comercialização do material.

        Cabe a cada um de nós a responsabilidade para que a situação do lixo seja alterada para melhor. Podemos atuar individualmente, separando nosso próprio lixo e levando para locais onde ele seja aproveitado, ou organizando programas de coleta seletivo em nosso local de trabalho, de estudo ou de moradia (como condomínios), etc. Onde houver atividade humana, haverá lixo e oportunidade de praticar a coleta seletiva.




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